Era uma vez um homem chamado Lameque que testemunhou
um fato que aconteceu no castelo do rei Uriel ocorrido em eras passadas. Lameque
trabalhava na cocheira cuidando dos cavalos do exercito do rei Uriel. Durante o
período da sua existência o reinado do rei Uriel foi o mais prospero e maior da
sua época. O rei tinha um filho chamado Urano um jovem guerreiro de boa
estatura bonito e possuía todas as características físicas que as pessoas
desejavam em um líder medieval.
Apesar de ser jovem Urano comandava o exercito do seu
pai com firmeza e autoridade. E sob o seu comando destruiu varias cidades que
não quiseram pagar tributo sem piedade e as que ficavam em pé o seu líder e até
reis que viviam em fortalezas com grandes muralhas se submetia as exigências do
rei Uriel chegando até a doar uma de suas filhas como demonstração de gratidão para
o príncipe Urano colocá-la ela no seu harém. Nas suas conquistas ele poupava
apenas as mulheres e as crianças, as mulheres eram levadas para o castelo como
escrava pra cuidar de todas as tarefas domesticas e também serem usadas nas
noites de orgia promovidas pelo rei e o seu filho.
E os meninos eram preparados para assumir o exercito
no futuro. O medo era tão grande dos habitantes daquela região que alguns reis
antes mesmo de serem atacados levavam tesouros e a própria filha para agradar o
rei Uriel e o seu filho Urano. O reino tava crescendo tinha muita boca para
alimentar era preciso muitos contribuintes para sustentar a burguesia do
castelo.
Certo dia o rei Urias soube da existência de uma
aldeia um pouco distante do seu castelo ele então pediu para o seu filho
investigar para saber do que eles viviam. Urano enviou três dos seus homens
para penetrar na aldeia sem fazer alarde e descobrir o que eles produziam no
dia a dia para o sustento dos seus habitantes. Após eles observarem a distancia
pra não chamar a atenção dos moradores levaram o relatório do que viram ao rei
Uriel e ao seu filho o príncipe Urano.
Eles disseram: o povo daquela aldeia vivem da pesca
por viverem as margens de um rio repleto de belas cachoeiras, e também tem um
grande rebanho de cabras e da agricultura além dos animais de pequeno porte
como galinhas e porcos. Foi quando o príncipe Urano perguntou: e militarmente
como eles são? Um dos três homens que espiaram a aldeia respondeu: são frágeis
tanto é que nenhum dos sentinelas nos descobriu durante o tempo que nós o
observamos.
Ao ouvir todo o relato dos homens que foram enviado
pelo seu filho o rei Uriel ordenou que fosse feito o seguinte com os habitantes
da pequena aldeia: Cerquem toda aldeia e abatam somente aqueles que ousarem
enfrentá-los em seguida chamem o líder e exijam vinte e cinco por cento da sua
produção alimentícia mensalmente se quiserem viver do contrario exterminaremos
todos vocês. As ordens do rei Urias foram executadas pelo seu filho o príncipe
Uriel ao pé da letra.
Sem ter como
sai dessa situação a liderança da aldeia concordou plenamente com o desejo dos
seus opressores. E naquele mesmo instante preparou uma carroça com tudo o que
foi exigido pelo filho do rei Urias e partiram de volta ao castelo do seu pai. Durante
o seu retorno após uma missão bem sucedida andando lado a lado do leito do rio
com belas cachoeiras que apareciam por trás da vegetação de vez em quando um
dos seus soldados o procurou e disse que viu uma bela jovem inteiramente nua
tomando banho numa cachoeira sozinha. O príncipe perguntou onde ela estava?
O soldado o conduziu até o local em que ela estava.
Quando o príncipe a viu desceu do seu cavalo e se dirigiu até onde ela estava pegou
as suas roupas e disse: Oi! Ela se voltou e quando o viu com as suas roupas em
suas mãos e gritou: saia daqui quem é você? Ele disse eu sou o príncipe Urano
filho do rei Uriel da cidade de Danfor por favor não tenha medo eu não vou lhe
fazer nenhum mal veja eu vou deixar suas roupas aqui e vou me virar pro outro
lado você pode sai e se vestir sem medo. Ela saiu vestiu suas roupas agora mais
calma perguntou: o que é um príncipe ta fazendo por aqui? Estava em uma missão
o meu exercito está aqui próximo me esperando não disponho de muito tempo.
Ela se sentou ele fez o mesmo ao lado dela e disse:
veja a nossa imagem refletida no espelho d’água somos um belo casal você não
acha? Ela meio envergonhada confirmou. Qual é o seu nome? Ela disse: Joana! Um
belo nome! Você gostaria de conhecer o meu castelo? Você me levaria? Ele disse
sim! Você mora onde? Um pouco mais no interior da floresta. Você não tem medo
de andar nesse lugar que eu não sei porque a gente não viu nenhum pássaro
cantando e nenhum animal selvagem essa floresta é muito silenciosa. Medo eu
não! As pessoas dessa floresta respeitam muito a minha mãe.
Como ela se chama? Matilde! Ele se levantou beijou a
sua mão e disse: amanhã a tarde enviarei uma carruagem para apanhá-la nesse lugar
e nesse mesmo horário pode ser? Ela confirmou e em seguida ele foi embora. A
Joana chegou em casa empolgada com tudo o que tinha acontecido e contou tudo
para a sua mãe que disse: eu conheço ele e o pai dele só espero que ele a trate
com respeito senão as conseqüências serão desastrosa para todos eles. Joana
cortou a conversa da mãe dizendo:
Mãe por favor nada de bruxaria ele é um cara muito
legal me tratou como uma rainha beijando a minha mão quando se despediu. Você
ainda é muito jovem não sabe nada da vida a gente nunca deve se deixar levar
pela aparência e você ta se deixando e eu vou te proteger seja lá de quem for
entendeu minha filha? Sim mãe! Amanha a tarde ele vai mandar uma carruagem para
me buscar para eu conhecer o castelo a senhora vai me deixar ir? Eu não sei
filha! Eu já falei pra ele que iria mãe.
Tudo bem vou dar um voto de confiança a você, mas
espero que você saiba se defender não se impressione com a ostentação desse
lugar porque tudo é fruto dos tributos pagos pelos oprimidos que não tem como
se defender do poderio militar deles entendeu? Sim mãe! Chegou a hora de visitar
o castelo do príncipe ela se despediu da mãe e foi para o local do encontro ao
chegar no local indicado aguardou não mais de cinco minutos quando a carruagem
apareceu e a levou para o castelo do príncipe Urano como combinado.
Ao chegar lá ela ficou encantada com tanto luxo e
ostentação acima do normal para ela que vivia numa casa simples com a sua mãe.
O príncipe veio recebê-la e disse: seja bem vinda em seguida beijou a sua mão e
a conduziu até a mesa onde as pessoas estavam assentadas e apresentou-a a todos
da enorme mesa do banquete com tudo de bom e de melhor. As pessoas só acenaram
para ela os pais do príncipe Urano fizeram o mesmo não deram muita importância
pra ela. Após o jantar regado a musica e apresentação de grupos com danças
coreografadas para o entretenimento de todos, o príncipe a conduziu para um
passeio sobre as muralhas do castelo numa noite de céu límpido repleto de
estrelas aos pés de uma lua cheia encantadora.
O cenário estava pronto e o toque final no jogo de
sedução idealizado pelo príncipe Urano para vencer a resistência da jovem Joana
e fazê-la se entregar completamente nos seus braços estava a caminho. Num certo
momento eles pararam ele olhou para ela e disse: veja o que eu tenho para você!
Ela disse o que é? Ele bateu palma e um dos seus empregados apareceu com um
porta jóia e duas taças de vinho e o entregou, ele pegou as taças colocou ao
seu lado e em seguida abriu o porta jóias e tirou um belo colar e colocou em
seu pescoço a reação de felicidade dela foi tão clara quanto a noite estrelada
que os encobria, em seguida ele lhe deu uma das taças de vinho e brindaram
aquela noite encantadora.
Após brindarem ele a beijou e a conduziu para os seus
aposentos e passaram a noite juntos. Enquanto isso sua mãe passou a noite em
claro porque sua filha não voltou para casa. Já pela manhã após se levantarem
ele perguntou se ela gostaria de morar com ele no castelo, ela disse que
precisaria da autorização da mãe. Ele disse vem cá vou te mostra uma coisa os
dois saíram do quarto andaram pelo corredor até a frente de uma porta onde ele
parou e disse: é aqui que eu quero que você venha morar esse é o meu harém o
lugar onde as minhas mulheres moram. Justo nesse momento por coincidência ou
não a porta se abriu e surgiu uma bela mulher que se atirou em seus braços e
trocaram um intenso beijo na frente dela em seguida ele disse: essa é Georgina
a minha preferida.
Aquilo foi muito para a jovem Joana que não se conteve
se sentiu traída e começou a chorar e falar que ele a traiu e pediu para ir
embora. O príncipe falou para o condutor da carruagem que a levasse para casa,
ela aos prantos voltou para casa e se atirou nos braços da sua mãe e contou
tudo o que tinha acontecido. Após consolar a filha durante o dia todo e toda a
noite até ela dormir a bruxa Matilde sua mãe se preparou para a vingança porque
o que eles fizeram com a sua filha não ia ficar barato e adormeceu quase no
raiar do dia e dormiu até tarde.
Quando se levantou se deparou com uma cena terrível sua
filha estava pendurada numa corda a menina se enforcou ela não agüentou a
desilusão o príncipe tinha sido o seu primeiro amor ela não teve maturidade
para lidar com a situação e resolveu dar cabo da própria vida se enforcando. A
mãe não chorou ela berrou como um leão e os seus berros podia ser ouvido em
quase toda a floresta quebrando o silencio que havia naquele lugar. Após se
acalmar tirou o corpo sem vida da sua filha e sepultou no fundo da sua casa.
Depois do sepultamento ela tirou o resto do dia
prensando no tipo de vingança que iria fazer, então ela preparou uma porção
liquida enfeitiçada e colocou em um recipiente e guardou e esperou chegar o
momento certo para se vingar. Ela sabia que eles realizavam noites de orgia
usando as mulheres que eles aprisionavam que além de servi-los nos afazeres
domésticos também satisfaziam seus apetites sexuais. Passaram mais alguns dias
ela enviou um dos seus covos ao castelo e disse:
Corvo seja os meus olhos! O pássaro voou até o castelo
e pousou em um lugar que podia observar tudo no salão onde rolava os banquetes.
Os olhos do corvo funcionavam como uma câmera e a bruxa podia ver tudo o que
acontecia pela bola de cristal que estava em suas mãos. Aos poucos o salão foi
se enchendo e a orgia começou ao som de musicas regado com muita bebida e comida.
Ao ver ao que estava acontecendo ela chamou o seu corvo que voltou
imediatamente para casa.
Colocou a porção liquida enfeitiçada em uma sacola e
partiu para o castelo do rei Uriel em busca do seu filho o príncipe Urano. Ao
se aproximar do portão principal do castelo havia uma barreira os guardas
impedia quem quer que fosse entrar em noites de orgia, mesmo assim ela não se
intimidou e andou na direção dos guardas que não a reconheceu porque a sua
cabeça estava coberta com um véu que escondia o seu rosto. Quando ela tentou
passar os guardas disseram: Espere! Ta pensando que vai aonde?
Ela olhou para
eles em seguida abaixou o véu e olhou direto nos olhos deles que só tiveram
tempo de dizer: é a bruxa Matilde corra! Mas não deu tempo todos ficaram mudos e
paralisados e ela passou entre eles sem nenhuma dificuldade. Quando entrou no
antro da perdição o salão onde estava rolando a orgia ela procurou a cozinha o
lugar onde saia a comida e a bebida para festa, ao descobrir que a cozinha
ficava do outro lado do salão ela atravessou com o véu cobrindo o rosto e
ninguém percebeu até porque a atenção deles estava voltada para outras coisas.
Ao chegar na cozinha ela se dirigiu a uma das servas
olhou nos olhos dela e disse: pegue uma bandeja coloque duas taças com a bebida
preferida do príncipe e venha aqui ela disse sim senhora. A serva foi e fez
exatamente como ela queria, quando ela voltou ainda sob o efeito da magia a
bruxa puxou da sua sacola um pequeno recipiente que continha o feitiço e
entornou nas duas taças com a bebida predileta do príncipe. Em seguida mandou
ela oferecer ao príncipe e a sua concubina. No fogo ardente da paixão o drinque
da sua preferência só servia para inflamar mais ainda a paixão eles não
pensaram duas vezes cada um pegou sua taça e beberam tudo em seguida arremessou
as taças longe e voltaram com a paixão ainda mais ardente.
De longe a bruxa Matilde observou tudo com sorriso de
satisfação ela conseguiu seu objetivo e eles nem imaginam o que vai acontecer
com as suas vidas. Mas ela ainda não estava satisfeita e precisava aumentar o
sofrimento e a dor dessa família por isso andou até o centro da orgia e
arrancou o véu em frente ao rei Uriel que estava com uma mulher que não era a
mãe do seu filho a rainha Zenaide que estava de longe observando tudo e com
certeza era obrigada a fazer isso por ordem do seu marido e não podia se
envolver com nenhum homem. Ela jogou longe o véu e falou bem alto: Rei Uriel! Ao
ouvir aquela voz ele interrompeu a orgia e olhou para ela e disse:
O que é que a bruxa Matilde está fazendo aqui? Essa
bruxa um tempo atrás transformou alguns dos meus homens em capivara ela é
responsável pelo silencio da floresta por causa dela os pássaros e os animais
sumiram de lá, prendam essa mulher levem para fogueira. Vamos queimá-la! Ao
ouvir isso a bruxa se transformou de uma maneira assustadora e partiu pra cima
do rei Uriel e com uma força descomunal o levantou e o arremessou contra a
parede o impacto foi tão violenta que rebentou o seu crânio causando-lhe morte
instantânea, a sua esposa a rainha Zenaide correu para socorrê-lo, mas foi em
vão a sua ajuda ele já estava morto. Em
seguida ela derrubou o príncipe Urano e a sua concubina e disse-lhe: o que está
reservado para vocês dois é pior do que a morte por isso vou poupar vocês e a
sua mãe é só uma questão de tempo porque a oposição vai fazer o trabalho sujo
por mim eles vão tomar o trono dela e matá-la e você príncipe Urano que
assumiria o lugar do seu pai não vai poder fazer nada.
Após falar com eles saiu do salão derrubando tudo e
todos os que tentavam segura-la. Nisso Urano gritou em alto e bom som que daria
uma boa quantia em ouro para quem prendesse a bruxa. Isso motivou a guarda real
e eliminou o medo por causa da recompensa prometida pelo rei e todo o castelo
saiu para caçar a bruxa. Essa era a única chance que eles tinham porque se ela
conseguisse sair do castelo e voltar para a floresta seria praticamente
impossível alguém apanhá-la. Quando ela passou por um corredor estreito alguns
soldados estavam na parte de cima com uma rede esperando ela se aproximar até
ela ficar embaixo deles e foi o que aconteceu quando ela chegou ao ponto desejado
eles deixaram a rede cair sobre ela que não teve como sair e a prenderam.
Após prenderem Matilde o príncipe Urano ordenou que
ela fosse amarrada no mastro da praça enchesse de graveto em seu redor para
atear fogo e consumi-la. A praça estava repleta de gente para ver a bruxa ser
queimada pelo fogo o príncipe deu a ordem e a fogueira foi acessa e enquanto a
bruxa podia falar ela falou e disse: Príncipe Urano eu sou a mãe da jovem Joana
que você seduziu ela chegou em casa arrasada aos prantos e no dia seguinte
quando eu acordei ela estava pendurada numa corda ela se enforcou por sua causa
minha única filha por isso eu vim me vingar e consegui tirei a vida do seu pai
e a sua mãe a rainha Zenaide vai viver o resto da sua vida amargurada quanto a
você e a sua concubina não tem idéia do que vai acontecer a partir de meia
noite de amanhã e não pense que vocês vão se livrar de mim estarei esperando
por vocês na floresta.
Nisso o seu
corpo começou a ser atingindo por línguas de fogo mesmo assim ela dizia: eu
consegui e gargalhava enquanto era devorada pelas chamas. Após a execução da
bruxa o príncipe Urano e a rainha sua
mãe foram cuidar do sepultamento do seu pai o rei Uriel. E logo depois do
sepultamento, isso já no fim do dia eles comeram alguma coisa e foram dormir
cansados de tantos problemas desse dia. Já deitados a concubina disse: O que
será que a bruxa quis dizer quando disse que nós não temos ideia do que vai
acontecer com nós. O que você acha que deve ser?
A dor que sentiremos diariamente pela perda do meu pai
foi isso que ela quis dizer. É eu também acho que foi isso e foram dormir.
Quando acordaram pela manhã cada um se viu quando se olharam entre se e o susto
foi grande agora eles entenderam o que a bruxa falou a respeito deles. Então
emitiram um canto melancólico que lembra um lamento humano algo assustador para
quem ouvisse durante a noite no interior da floresta. Foi no momento em que a
sua mãe a rainha Zenaide passava em frente do quarto que eles dormiram ela ouviu
o que parecia um lamento humano e se assustou e gritou Urano o que está
acontecendo ai dentro fale meu filho! Como ela não obteve resposta gritou
guardas, guardas venham aqui depressa! Eles vieram correndo e falou que houve
rainha Zenaide fale!
Ela falou escute isso! Após eles escutarem disseram:
cadê o príncipe Urano? Ela disse ele está ai dentro com uma das suas mulheres.
Chamaram, chamaram, mas ninguém respondia então eles resolveram derrubar a
porta e a rainha concordou então eles meteram o pé na porta e entraram e o que
eles viram foi algo assustador duas criaturas assustadoras em cima da cama a
rainha ao ver as criaturas ordenou que aquilo fosse retirado imediatamente do
quarto.
Foi quando os guardas puxaram das suas espadas e partiram
para abater as aves foi quando elas voaram e saíram pela janela e sumiram na
floresta. Em seguida a rainha Zenaide deu ordem para que procurasse pelo futuro
rei por todos os cantos do castelo o que foi em vão foi quando um dos videntes
da corte contou a realidade para ela dizendo que o que ela viu assustador foram
o seu filho o príncipe Urano e a sua concubina que foram transformados em aves
apavorantes pela bruxa Matilde. Esse feitiço não pode ser anulado? Perguntou a
mãe do príncipe. Infelizmente não porque só quem poderia fazer isso era a bruxa
Matilde e ela já morreu.
O príncipe que era tão belo e a sua concubina se
camuflavam durante o dia por vergonha da sua aparência já a noite eles ficavam
mais a vontade porque a menos gente nas matas e as poucas que existem se
assustam com o seu canto amedrontador. E pra quem vivia saciando a sua fome com
grandes banquetes no castelo dos seus pais passou a se alimentar de insetos
noturnos como mariposas, cupins e besouros e pequenos animais como morcegos e
lagartos.
Com o seu canto apavorante e aspecto assustador
recebeu o nome de Urutau que significa ave fantasma nome de origem tupi dado
pelos índios dessa tribo por tê-lo visto e ouvido o seu canto apavorante
durante a noite e com mais intensidade nas noites de lua cheia.






