segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Desabrochar das Flores

Na copa de uma frondosa árvore,
Vira e mexe tem um bem-te-vi,
Que denuncia com o seu canto,
O que está ao seu alcance.

E lá na várzea cultivada,
Próximo ao ribeiro das águas,
A primavera desabrochou.
Ressurgindo como uma dádiva,
E oferecendo-se sem pudor.

Aos olhos dos simples mortais,
Suas cores encantou.
As abelhas e os colibris,
Saciaram-se sem temor.

Os seus óvulos foram espalhados,
Pelo vento e pêlos pássaros.
Uns caíram pelo caminho,
E foram logo carregados.
Outros caíram em solo estéril,
E logo foram sufocados.
Mas alguns caíram em terra boa,
E perpetuaram a sua coroa. 


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