quinta-feira, 2 de julho de 2015

Solidão


Depois de um mórbido inverno,
Aquecido pela solidão,
Semeei o meu desejo,
No jardim do amanhã.

Na primavera surgiu,
Os brotos da plantação.
Rosas, orquídeas e tulipas,
Flores de grande atração,
Busquei, porém não achei,
O fruto do meu coração.

Mas não me dei por vencido,
E continuei a buscar,
E fui regando com o olhar,
O coração do jardim.

Na estação seguinte eu
Voltei ao amanhã,
Mas fui fulminado com flechas,
Direto no meu coração,
Vindas do brilho do olhar
Da flor do meu coração.

O seu nome eu não sei,
Mas eu vou lhe perguntar!
Qual é o seu nome querida?
E ela não hesita em me falar:
Sou o fruto do seu desejo
E nos seus sonhos,
Eu vou sempre está.




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