quinta-feira, 2 de julho de 2015

Porto Seguro

Nas ondas da solidão a deriva,
Nesse infinito e solitário mar,
Busco na imensidão esquecida,
Um lugar para ancorar.

Mas a noite é solitária e fria,
Trabalha para sol abortar,
Impedindo o nascimento do dia,
Tudo para eu me afogar.

Raios e trovões anunciam:
Tempestades e tufões vão chegar,
Ondas trazendo agonia,
Tudo pra me intimidar.

Mas no mar encontrei complacência,
Jesus Cristo escutou eu clamar,
Levantou-me e acolheu-me em seus braços,
E como filho renasci pra brilhar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário