sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Os Frutos

No pé de morango não nasce pera,

Nem no de jaca vai nascer caqui.

No de mamão não vai nascer cereja,

E nem no de manga vai nasce kiwi.

Não se colhe uvas do espinheiro,

E nem figos do pé de abacaxi.

Os lobos vestidos como ovelhas são

Devoradores que conduz a perdição,

Uma arvore boa não pode dar maus frutos,

Já uma arvore má os seus frutos revelarão.



 


 


Por seus frutos os conhecereis. Mt 7:16ª

Vovó Dindinha


Numa bela manhã ensolarada por volta das nove horas os meninos acordaram tomaram seu café servido pela vovó Dindinha que os serve com muito carinho, pois ama demais seus dois netinhos o Juquinha e a Lia.

Após tomarem o café eles foram para o jardim da casa observar seus amiguinhos e cuidar com muito carinho e zelo do jardim da sua avozinha.  A Lia disse: Juquinha encha o regador pra gente molhar as plantas, pois elas precisam de água. O Juquinha obedeceu a sua irmã Lia e regou todas as plantas e também colocaram adubos nos lugares necessários do jardim da sua avó.

Após cumprirem a tarefa eles começaram a observar a rotina dos seus amiguinhos. As Joaninhas as borboletas e as libélulas. Todos vivem em harmonia no belo jardim da sua vó. Juquinha e Lia estão sempre atentos as ervas daninhas para que elas não cresçam porque se não elas se tornam hospedeiros de cochonilhas, pulgões e lagartas e eles acabam com o jardim sugando e comendo as folhas, portanto é necessário podar de vez em quando para manter a beleza e a ordem no espaço.

E na linha de frente com poder de força para enfrentar os pulgões as lagartas e as cochonilhas temos a joaninha a tesourinha e a centopéia predadores naturais que controlam as pragas do jardim impedindo a sua destruição.

Enquanto os meninos curtiam as flores e os beija flores do jardim a hora avançou e eles foram interrompido pela voz da sua vó que disse: meninos ta na hora do almoço vão tomar banho que já to colocando o almoço na mesa. Ao ouvir o chamado da sua vó saíram correndo e foram tomar banho em seguida sentaram e se deliciaram com a comida feita pela vovó Dindinha.




 

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

O Jardim da Duda

 

A Duda tem um jardim

E adora cuidar dele ela

Poda as erva daninhas

Impedindo que elas cresçam

Para evitar que elas virem

Um ninho de hospedeiro.

 

Ela gosta das joaninhas

Das libélulas e das borboletas

Mas não gosta dos pulgões

Das lagartas e das lesmas

Porque causam muitos danos

Comendo as folhas e sugando

As seivas.




quinta-feira, 14 de agosto de 2025

O Toque da Trombeta

 

Num beco sem saída num

Forte no meio do nada

Cercado por ferozes nativos

Alguns homens se encontravam.

 

Com sua força extenuada e a

Dispensa quase vazia eles eram

Vigiados dia e noite, noite e dia

Sofrendo uma pressão externa

Semelhante a uma asfixia.

 

Sua liberdade foi destruída e

Só andavam por poucos metros

Quadrado e também só recebiam

Informações que os amedrontavam.

 

O seu mundo ficou diminuto

O acesso a informação foi

Bloqueado devido pressão

Externa dos nativos que os

Cercava que se aproveitava da

Fragilidade que no momento

Lhes proporcionava.

 

Mas eis que num piscar de olhos

Para alegria dos que lá estavam

Ouviu-se o som estridente de

Uma trombeta que se aproximava

Era o anuncio da cavalaria.

Tatá tarata tatá tarata tatá tarata tatá!

 

O toque da libertação que os nativos

Se intimidavam foram todos escorraçados

Fugiram por todos os lados e o calabouço

A céu aberto não se manteve foi

Jogado abaixo e a pressão externa

Com seus dissabores foi totalmente

Desativada e a barreira imposta pelos

Agressores em fim foi desmantelada.



terça-feira, 12 de agosto de 2025

O Miserável

 

Ele ama o mundo e o

Que no mundo há não

É amigo de Deus e não

Abre mão desse mundo.

 

A lascívia e a soberba

São as suas galhardia

Não há choro nem tristeza

Nem pranto e nem agonia

Só satisfação, contentamento

E hipocrisia.

 

Pensa que é muito rico

Mas é infeliz e miserável

Pobre cego, e nu pisando

Num campo minado.

 

Gloria-se dos seus desejos e

Se sente inabalável é cheio de

Astucia de malicia e de maldade

 

Um cético que colhe muito pouco

Sente muito frio e nunca se farta

Se apega a tudo o que ele tem

E mesmo assim o que ele tem  

Não o alivia em nada.

 

O cálice da maldade já

Ultrapassou sua medida

E vai gerar muito gemido

Deixando-o sem direção

Sem rumo e muito aflito.

 

E a sua voz jamais será ouvida

Porque em quem ele confiou

Não pode socorrê-lo nem

Aliviá-lo e nem acudi-lo.

 

Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.  Tg 4:8-10




sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Quem é o Rei?

 

Um planeta foi invadido por

Alienígenas de outra galáxia

E assim que aterrissaram

Rapidamente se transformaram

E viveram nesse planeta como

Se fosse um dos que lá estavam.

 

Dispensaram seu arsenal bélico

Quando logo viu não ser necessário

Bastava fundar um partido e fazer

Promessas inimagináveis porque

O povo desse planeta era muito

Fácil de serem enganados.

 

Venceu algumas vezes mesmo

Assim não se deu por saciado

Porque em nenhuma delas

Não implantou um regime

Mas desejado ele queria ser

O rei da America onde havia

Um rei que não se intimdava.

 

Oprimia seus liderados usando

Mão de ferro indiscriminada

Não havia julgamento o que ele

Queria todos concordavam

Ultrapassou todas as barreiras

E quis até dar ordens em terras

Estrangeiras.

 

Só que lá existia um rei que ao

Saber da trama não deixou

Barato com um Pib acima

Da média o maior do mundo

E isso intimidava nem usou

A sua infantaria bastou uma

Lei escrita pra derrubar a tralha.

 

E assim os prisioneiros que no

Calabouço triste se encontrava

Foram soltos por um forasteiro

Que tinha um amigo lá injustiçado

Que voltou para o seu abrigo e

Pra sua nação que ele tanto amava.





 

quarta-feira, 30 de julho de 2025

O Conto do Vigário

 Qualquer semelhança é mera coincidência.

O dia seguia sua rotina normal sem nada que chamasse a atenção das pessoas que estavam na praça que fica em frente do palácio onde se reúnem as autoridades de alto escalão do governo. Os aposentados jogavam dama, crianças brincando nos balanços vigiados pelos pais, o pipoqueiro, o vendedor de algodão doce, o vendedor de cachorro quente, os namorados e outras pessoas que estavam sentadas nos bancos da praça tranqüilas por ser um lugar muito bem limpo e bem seguro. Até então estava tudo dentro da normalidade.

De repente aconteceu algo que chamou a atenção de todos que se encontravam na praça. Vários carros pararam em frente da praça em seguida desceram varias pessoas muito bem vestidas falando um idioma que ninguém entendia e ficaram olhando para o palácio como se estivesse esperando sair alguém para conversar.

Eles olhavam de um lado para o outro conversando entre se até que um deles se afastou das demais pessoas e se dirigiu ao pipoqueiro e disse: Boa tarde! O homem respondeu dizendo: Boa! Ele perguntou você viu se saiu algum carro de dentro do palácio enquanto você estava aqui? Respondeu o pipoqueiro: Só o ascensor.

E o homem bem vestido perguntou: como é que você sabe que essa pessoa é um assessor porque um assessor é uma pessoa que auxilia é um conselheiro como é que você sendo um pipoqueiro conhece uma pessoa do alto escalão do governo? Porque ele é gente boa de vez em quando ele passa aqui na praça porque ali do outro lado tem um restaurante cinco estrelas e ele gosta de almoçar lá.

Agora quanto a ser pipoqueiro não quer dizer nada você também parece ser uma pessoa de alto escalão do governo e está aqui na praça conversando comigo. Ele disse é verdade. Daqui a pouco ele vai passar por aqui para ir almoçar disse o pipoqueiro. O homem bem vestido sorriu e disse: você poderia nos ajudar falou apontando para a comitiva que estava conversando entre se enquanto aguardava a volta dele.

O homem perguntou o que vocês desejam? Já que você o conhece mesmo sendo de vista da pra você abordá-lo e dizer que somos de um país estrangeiro e que gostaríamos de conversar com ele e se possível almoçarmos juntos? O homem respondeu: sem problema eu posso ajudar vocês. O estrangeiro sorriu e pegou uma nota de cem dólares e deu ao pipoqueiro que agradeceu.

 Em seguida o estrangeiro se dirigiu aos demais companheiros que o aguardavam sorrindo e disse: bom! Acho que já dei um jeito de entramos no palácio. Seus conterrâneos disseram: como você conseguiu isso conversando com um pipoqueiro? Ai é que ta! Ele me disse que um dos assessores do palácio passa por aqui de vez em quando porque do outro lado da praça tem um restaurante cinco estrelas que ele gosta de almoçar lá.

Sim e daí? Dei uma gorjeta pra ele e pedir pra ele intermediar o nosso encontro, ou seja, nos apresentar ao assessor. Um deles disse: você ta maluco! Onde já se viu um negocio desse da certo ainda mais tendo como intermediário um pipoqueiro. Outro do mesmo grupo defendeu o fato ocorrido e disse:

Meu amigo isso é o que temos de concreto já que viemos em um lugar que fechou as portas para nós eles não querem nos receber, portanto qualquer oportunidade que nos leve a ser ouvidos é valida. Em fim todos concordaram. Assim que o relógio marcou meio dia em ponto surgiu um homem muito bem vestido com um terno melhor do que o dos estrangeiros que estavam aguardando ele próximo dos seus carros.

Ele atravessou a rua e passou pelo meio da praça se dirigindo na direção do restaurante ao ver o pipoqueiro acenou para ele e assim que ele se aproximou o pipoqueiro o chamou e disse: quero falar com você!  Em seguida ficou falando com ele por algum tempo e apontou para a comitiva que estava observando tudo a distancia. Depois de uma conversa que durou em torno de uns dez minutos o pipoqueiro acenou para os estrangeiros e os chamou e apresentou o ascensor. Logo após se identificarem um a um o ascensor se apresentou como Franklin e foram almoçar. Após o ascensor saber o que eles queriam ele disse: eu conheço todo mundo do mais alto escalão até o pessoal que faz a manutenção.

Eles disseram: ótimo! Queremos apenas conversar com alguém do médio escalão. Sem problema eu agendo vocês fiquem tranquilos. Mas pra quando vai ser isso? Pra amanhã respondeu Franklin. Amanhã está ótimo. Em seguida Franklin falou: só que isso não vai ficar de graça não. Como assim? Eu quero cinco mil dólares de recompensa pra fazer o que vocês querem. Eles se olharam entre se e um deles disse:

 Fazer o que! Não podemos voltar de mãos vazia senão vai ser vergonhoso. Então amanha às dez e meia espero vocês aqui na praça com o dinheiro e em seguida ele disse: só um de vocês vai entrar comigo os outros ficaram esperando aqui fora. Outra coisa! Quero o dinheiro antes da gente entrar, certo? Certo! To fazendo isso porque a fama de vocês não é nada boa. Disse o ascensor.

No dia seguinte Franklin estava na praça ansioso aguardando os estrangeiros com o dinheiro no valor que foi combinado. Logo assim que eles chegaram Franklin foi logo direto no assunto perguntando pelo dinheiro. Um deles entregou uma bolsa com o valor combinado após receber e conferir o dinheiro Franklin disse:

Apenas um vai comigo os outros vão esperar até que sejam chamados ok! Quando chegaram à recepção o estrangeiro apresentou o documento fez o reconhecimento facial, mas antes de passar pela roleta o recepcionista perguntou: É esse o homem? Sim disse Franklin! Cadê o uniforme dele? Franklin respondeu: ele é o chefe ele veio avaliar a situação depois os outros virão.

 Assim que passaram pela recepção um carro parou próximo deles e chamou o Franklin e disse: entra ai no carro precisamos ver uma situação emergencial agora. Franklin olhou para um lado e para o outro e viu o responsável que se vestia semelhante a ele que era o responsável pelo setor que seria mostrado ao estrangeiro. Chamou o homem e disse: leve ele ao local indicado. O homem perguntou a Franklin é esse o homem? Sim!

Em seguida Franklin entrou no carro e saiu deixando o estrangeiro que foi conduzido pelo homem que tinha as vestes igual a do Franklin. Enquanto se dirigia ao subsolo o estrangeiro perguntou: você também é assessor? Ele disse sim. Ao chegarem ao subsolo o homem parou em frente ao elevador e disse: Aí está ele é todo seu.

O estrangeiro disse: é meu o que? O elevador. O que eu tenho a ver com o elevador? O Franklin disse que a sua empresa faz manutenção de elevadores. Não eu combinei com ele pra me colocar em contato com uma autoridade política. Vem cá! Disse o homem. Você acha que a gente é o que? Um dos assessores do governo. Disse o estrangeiro!

Ta enganado meu amigo. Como assim meu amigo eu não te conheço como é que você pode me chamar de meu amigo? Veja só que arrogância! Em seguida o ascensorista perguntou: Se você é uma pessoa do alto escalão do governo do seu país isso me leva a te fazer a seguinte pergunta: qual é a sua formação?  Fiz doutorado em direito.

Um doutor meus parabéns! Agora me explique como você sendo doutor em direito pôde confundir assessor com ascensor uma coisa não tem nada a ver com a outra. Nós somos ascensoristas e nos vestimos melhor do que vocês porque nós somos de um país do primeiro mundo. E nós estávamos esperando alguém para fazer a manutenção do elevador não um político. E o meu dinheiro? Perguntou o estrangeiro.

Que dinheiro? O que eu dei pra Franklin. Sei lá isso é entre você e ele. Em seguida o estrangeiro saiu cabisbaixo com o semblante arrasado. Quando a comitiva que estava na praça aguardando o seu retorno do palácio o viram saindo correram ao seu encontro e perguntaram:

E aí podemos entrar e conversar com o líder maior do palácio? Foi então que ele contou tudo o que tinha acontecido e aquilo foi um balde de água fria que acabou com a euforia de todos eles a ponto de um deles dizer: É melhor voltarmos para casa. Outro revoltado disse: vou querer o nosso dinheiro de volta. Nem pensar! Disse outro da comitiva.

Ta louco! Já pensou se eles descobrem que a gente entrou subornando um dos empregados já estamos queimados ai é que a gente não vai poder mais sair desse país. Já caímos no conto do vigário é melhor ir embora. E todos concordaram e deixaram o país enquanto eles ainda podiam. Um pouco depois o pipoqueiro e Franklin fizeram uma rachadinha com a grana do golpe que aplicaram nas pessoas de alto escalão do governo estrangeiro.