A
figueira do inferno, as mamonas assassinas e a cicuta venenosa, se aliaram ao
comigo-ninguém-pode para conquistar um belíssimo continente rico em tudo àquilo
que se possa imaginar, para expulsar as ervas medicinal as donas desse grande
território, que o mundo inveja e a todos fascinam.
A
hortelã e a camomila, o boldo e o capim cidreira, ficaram paralisados sem saber
o que fazer para combater o veneno desse invasor clandestino. De longe o
espinheiro solitário olhava com os seus espinhos a luta dos que curam a ferida
contra os que destroem a vida.
As
ervas medicinal correram em busca de um esconderijo, mas logo se acharam em um
beco sem saída, atrás as plantas venenosas e na sua frente um espinheiro
agressivo. Com um gesto piedoso o espinheiro recolheu os seus espinhos, e as
ervas medicinal encontraram alivio agarrando-se nos seus pés.
Em seguida ele abriu seus espinhos, e as
plantas venenosas, recuaram com medo de serem atingidas. As ervas medicinal se
alegraram, se beijaram e se abraçaram, fizeram festa por três dias. Mais algo
estava errado, só que elas não entendiam toda vez que elas olhavam para as
plantas venenosas elas estavam sorrindo, e todas as vezes que elas viam os
polinizadores eles estavam chorando.
Foi quando uma delas disse: sinto falta dos abraços e dos beijos das abelhas e dos beija flores, por que eles não vêm aqui? Foi quando outra falou: olhem para cima! Quando elas olharam viram grandes espinhos apontando para as suas cabeças. Então elas choraram e disseram: Também não podemos crescer! E foram minguando, minguando até morrerem. E assim as plantas venenosas conquistaram o território usando um espinheiro nativo.
Explicação da parábola
O território é o Brasil, as
ervas medicinais são os patriotas, o espinheiro é o traidor e as plantas
venenosas quem são?
Nenhum comentário:
Postar um comentário