domingo, 3 de dezembro de 2023

A Parábola do Espinheiro

A figueira do inferno, as mamonas assassinas e a cicuta venenosa, se aliaram ao comigo-ninguém-pode para conquistar um belíssimo continente rico em tudo àquilo que se possa imaginar, para expulsar as ervas medicinal as donas desse grande território, que o mundo inveja e a todos fascinam. 

A hortelã e a camomila, o boldo e o capim cidreira, ficaram paralisados sem saber o que fazer para combater o veneno desse invasor clandestino. De longe o espinheiro solitário olhava com os seus espinhos a luta dos que curam a ferida contra os que destroem a vida.

As ervas medicinal correram em busca de um esconderijo, mas logo se acharam em um beco sem saída, atrás as plantas venenosas e na sua frente um espinheiro agressivo. Com um gesto piedoso o espinheiro recolheu os seus espinhos, e as ervas medicinal encontraram alivio agarrando-se nos seus pés.

 Em seguida ele abriu seus espinhos, e as plantas venenosas, recuaram com medo de serem atingidas. As ervas medicinal se alegraram, se beijaram e se abraçaram, fizeram festa por três dias. Mais algo estava errado, só que elas não entendiam toda vez que elas olhavam para as plantas venenosas elas estavam sorrindo, e todas as vezes que elas viam os polinizadores eles estavam chorando.

Foi quando uma delas disse: sinto falta dos abraços e dos beijos das abelhas e dos beija flores, por que eles não vêm aqui? Foi quando outra falou: olhem para cima! Quando elas olharam viram grandes espinhos apontando para as suas cabeças. Então elas choraram e disseram: Também não podemos crescer! E foram minguando, minguando até morrerem.  E assim as plantas venenosas conquistaram o território usando um espinheiro nativo.

Explicação da parábola

O território é o Brasil, as ervas medicinais são os patriotas, o espinheiro é o traidor e as plantas venenosas quem são?

  


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