terça-feira, 28 de abril de 2020

A Parábola do Espinheiro


A figueira do inferno, as mamonas assassinas e a cicuta venenosa, se aliaram ao comigo-ninguém-pode para conquistar um belíssimo continente rico em tudo àquilo que se possa imaginar, para expulsar as ervas medicinal as donas desse grande território, que o mundo inveja e a todos fascinam.  
A hortelã e a camomila, o boldo e o capim cidreira, ficaram paralisados sem saber o que fazer para combater o veneno desse invasor clandestino. De longe o espinheiro solitário olhava com os seus espinhos a luta dos que curam a ferida contra os que destroem a vida.
As ervas medicinal correram em busca de um esconderijo, mas logo se acharam em um beco sem saída, atrás as plantas venenosas e na sua frente um espinheiro agressivo. Com um gesto piedoso o espinheiro recolheu os seus espinhos, e as ervas medicinal encontraram alivio agarrando-se nos seus pés.
 Em seguida ele abriu seus espinhos, e as plantas venenosas, recuaram com medo de serem atingidas. As ervas medicinal se alegraram, se beijaram e se abraçaram, fizeram festa por três dias. Mais algo estava errado, só que elas não entendiam toda vez que elas olhavam para as plantas venenosas elas estavam sorrindo, e todas as vezes que elas viam os polinizadores eles estavam chorando.
Foi quando uma delas disse: sinto falta dos abraços e dos beijos das abelhas e dos beija flores, por que eles não vêm aqui? Foi quando outra falou: olhem para cima! Quando elas olharam viram grandes espinhos apontando para as suas cabeças. Então elas choraram e disseram: Também não podemos crescer! E foram minguando, minguando até morrerem.  E assim as plantas venenosas conquistaram o território usando um espinheiro nativo.


EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA 

1. O território é o Brasil.
2. As ervas medicinal são os patriotas.
3. O espinheiro é o traidor.
4. E as plantas venenosas quem são?






Nenhum comentário:

Postar um comentário