A
figueira do inferno, as mamonas assassinas e a cicuta venenosa, se aliaram ao
comigo-ninguém-pode para conquistar um belíssimo continente rico em tudo àquilo
que se possa imaginar, para expulsar as ervas medicinal as donas desse grande
território, que o mundo inveja e a todos fascinam.
A hortelã
e a camomila, o boldo e o capim cidreira, ficaram paralisados sem saber o que
fazer para combater o veneno desse invasor clandestino. De longe o espinheiro
solitário olhava com os seus espinhos a luta dos que curam a ferida contra os
que destroem a vida.
As
ervas medicinal correram em busca de um esconderijo, mas logo se acharam em um
beco sem saída, atrás as plantas venenosas e na sua frente um espinheiro
agressivo. Com um gesto piedoso o espinheiro recolheu os seus espinhos, e as
ervas medicinal encontraram alivio agarrando-se nos seus pés.
Em seguida ele abriu seus espinhos, e as
plantas venenosas, recuaram com medo de serem atingidas. As ervas medicinal se
alegraram, se beijaram e se abraçaram, fizeram festa por três dias. Mais algo
estava errado, só que elas não entendiam toda vez que elas olhavam para as
plantas venenosas elas estavam sorrindo, e todas as vezes que elas viam os
polinizadores eles estavam chorando.
Foi
quando uma delas disse: sinto falta dos abraços e dos beijos das abelhas e dos
beija flores, por que eles não vêm aqui? Foi quando outra falou: olhem para
cima! Quando elas olharam viram grandes espinhos apontando para as suas
cabeças. Então elas choraram e disseram: Também não podemos crescer! E foram
minguando, minguando até morrerem. E assim as
plantas venenosas conquistaram o território usando um espinheiro nativo.
EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA
1. O território é o Brasil.
2. As ervas medicinal são os patriotas.
3. O espinheiro é o traidor.
4. E as plantas venenosas quem são?
1. O território é o Brasil.
2. As ervas medicinal são os patriotas.
3. O espinheiro é o traidor.
4. E as plantas venenosas quem são?
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