Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no
campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o
anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e
tiveram grande temor.
E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos
trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de
Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por
sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.
E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão
dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas
alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens. Lc 2:8-14
Reconciliar significa harmonizar as relações
interrompidas entre dois indivíduos, promovendo o mutuo entendimento, através
da remoção de barreiras e restaurando a comunicação entre ambos. A
reconciliação abrange três pessoas: O ofensor, o ofendido e o mediador. O
ofensor é toda humanidade.
Em Rm 3:23 diz: “Todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus. O ofendido é o Deus Santo que devido ao pecado de Adão e Eva os
expulsou do jardim do Éden. O mediador é Jesus Cristo que veio reconciliar com
Deus não os justos, mas os pecadores. E Cristo esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo,
fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma
de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz
(Fp 2:5-8).
Esvaziou-se
literalmente tornando-se homem e servo não aceitando ser servido. Seu berço foi
uma manjedoura, foi rejeitado pelos homens, trabalhou como
ninguém, sofreu vergonha e escárnio, com deboche foi coroado, e morreu pra nos
salvar.
A compaixão a misericórdia e a
piedade de Jesus para com o homem sempre foi visível no seu dia a dia. Numa celebração matrimonial ele
transformou a água em vinho, demonstrou seu poder sobre a natureza acalmando a
tempestade para tranqüilizar os seus discípulos, curou enfermos, expulsou
demônios, andou sobre a água para se encontrar com os discípulos no mar da
Galiléia, fez cego enxergar e paralitico andar, rejeitou a violência aplicada
pelo seu discípulo para o defender dizendo: Ou pensas tu que eu não poderia agora
orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? (Mt
26:53).
Ressuscitou pessoas e anunciou a sua própria ressurreição
quando disse: Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a
tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a
dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai. (Jo
10:17-18).
Pela morte Cristo
aniquilou o que tinha o império da morte o diabo, e livrou todos os que com
medo da morte estavam por toda a vida sujeitos à servidão. Riscou a cédula que
era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária,
e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E despojando os principados e
potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
Em Jo 3:16 diz: Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna. Neste versículo
podemos ver a suprema excelência do amor que está escrito em 1 Co 13:7 que diz:
O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Cristo é o nosso passaporte para a eternidade, o amor
incondicional de Deus, a graça imerecida que veio para nos salvar. Graças a Ele
hoje podemos assim dizer: tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o
teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Mas graças a Deus que nos dá
a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo.
(1Co 15:54-55; 57). Natal é o Nascimento do Amor Total do Astro Rei de
grande Luz. Amém!
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