sexta-feira, 4 de julho de 2025

Miragem

 

Nas areias do deserto escaldante

Um homem cambaleia a deriva

Sob um sol implacável e desgastante

Que suga as suas ultimas energia

Quando em fim desaba e desmorona

Rolando desgovernado sem estimulo.

 

Antes do seu ultimo suspiro

Ele faz seu ultimo pedido

Ai quem dera se tivesse apenas

Uma gota d’água pra molhar a minha

Garganta e me livrar desse suplicio.

 

Antes do apagar das luzes ele ouviu

Um alarido vozes de indivíduos  

Que o fez recobrar os sentidos e

Renovou as suas forças tão frágeis e

Quase a mínguas a ponto de levantar

Cabeça ergue-se gradativamente e

Caminhar na direção em função do

Fato ocorrido.

 

Uma bela cidade ali estava

Com tudo de bom que existe

Uma bela arquitetura luxuosa

Praias, shoppings, parques temáticos

E turismo muito luxo e modernidade

Em pleno deserto esquecido.

 

O homem que antes caminhava

Muito eufórico agora corria e quanto mais  

Se aproximava ainda mais ele corria

Quando já estava próximo da entrada

Uma tempestade inimaginável

Surgiu no meio do nada e sepultou

A bela cidade e acabou com a sua alegria

 

O choque foi fulminante consumiu sua energia

Comprometeu os seus circuitos e a sua mente ficou vazia

E as imagens da bela cidade não foram salvas sumiram

E o seu corpo desconectado aos pés da duna

Estava no mesmo lugar onde caiu.