Nas areias do deserto escaldante
Um homem cambaleia a deriva
Sob um sol implacável e desgastante
Que suga as suas ultimas energia
Quando em fim desaba e desmorona
Rolando desgovernado sem estimulo.
Antes do seu ultimo suspiro
Ele faz seu ultimo pedido
Ai quem dera se tivesse apenas
Uma gota d’água pra molhar a minha
Garganta e me livrar desse suplicio.
Antes do apagar das luzes ele ouviu
Um alarido vozes de indivíduos
Que o fez recobrar os sentidos e
Renovou as suas forças tão frágeis e
Quase a mínguas a ponto de levantar
Cabeça ergue-se gradativamente e
Caminhar na direção em função do
Fato ocorrido.
Uma bela cidade ali estava
Com tudo de bom que existe
Uma bela arquitetura luxuosa
Praias, shoppings, parques temáticos
E turismo muito luxo e modernidade
Em pleno deserto esquecido.
O homem que antes caminhava
Muito eufórico agora corria e quanto mais
Se aproximava ainda mais ele corria
Quando já estava próximo da entrada
Uma tempestade inimaginável
Surgiu no meio do nada e sepultou
A bela cidade e acabou com a sua alegria
O choque foi fulminante consumiu sua energia
Comprometeu os seus circuitos e a sua mente ficou vazia
E as imagens da bela cidade não foram salvas sumiram
E o seu corpo desconectado aos pés da duna
Estava no mesmo lugar onde caiu.