terça-feira, 29 de abril de 2025

Um Palmo

 

Assim como um cego não

Enxerga um buraco na sua

Frente assim também são os

Homens em relação a sua

Existência a duração dos seus

Dias equivale a um palmo

Da sua mão a sua viagem

É só de ida o seu tanque

Não é recarregável a sua

Autonomia é finita o seu

Avião está destinado a cair

Em alto mar e ele vai nadar

Nadar, mas as areias da

Praia ele jamais alcançará.







Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a duração da minha vida é nada diante de ti. De fato, todo ser humano, por mais firme que esteja, não passa de um sopro. Sl 39:5

 

 

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Arena

 

Os gritos de agonia na

Arena dos insensíveis

São abafados pelo alarido

Dos alienados desprovidos

De misericórdia e empatia

Que se alegram com a

Crueldade exercida pelo

Regime.

 

As arenas se perpetuam

Séculos após séculos e os

Gemidos continuam sem

Ser ouvido à liberdade sendo

Destruída a pobreza e a

Miséria sendo estabelecida.

 

O povo vivendo a míngua

Acuado sem proteção e

Muito menos ouvido sem

Esboçar uma reação

Nas cordas do ringue

Amordaçado nos porões

Do sistema ilícito.

 

Quando a liberdade criará asas

E se libertará do casulo do

Autoritarismo e cultivará as

Suas sementes nos corações

Fieis e aflitos até que brote

A alegria a felicidade

E os sorrisos?



 





Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.  Jr 9:3-24


 

domingo, 27 de abril de 2025

Armadilha

 

A armadilha ta preparada e as

Intenções bem escondidas

Guardada a sete chaves

Num coração infiel e indigno.

 

A ganância e a cobiça não

Tem clareza são míopes só

Enxergam seus interesses

Desejam somente fama

Poder, riqueza e mordomia.

 

As garras da armadilha

Com os seus dentes afiados

Aguarda a primeira vitima

Seduzindo-a com sua isca

Para prender o desprevenido.

 

A ganância e a cobiça são 

As primeiras atraídas são

Loucas e avarentas com

Seus celeiros abastecidos

Onde elas comem bebem

E gozam ignorando o que

Vem vindo.

 

Um dia o sol não retornará

A noite se estabelecerá

E os depósitos com os

Seus bens de quem será?