O sol surgiu com os seus raios dourados iluminando a
floresta como sempre tem feito todos os dias. Mas dessa vez algo lhe chamou a
atenção o silencio que prevalecia à floresta estava muda amordaçada e sem vida.
Cadê o alvoroço dos pássaros? A sinfonia matinal que o saudava todos os dias?
Algo estava errado! Perguntou a onça pintada o que tinha acontecido.
Ela disse-lhe: Cortaram as asas do pássaro já não
existem mais galhos nem arvores pra ele pousar. O tiraram da natureza e o colocaram
numa selva de pedra não a mais rios para banhar-se nem o nascer do sol para
desperta-lo nem tão pouco pode escolher onde construir um novo lar.
Sua casa foi destruída obra feita com amor e trabalho.
O puseram num lugar lúgrube seu canto se tornou um lamento a floresta emudeceu não
há mais sinfonia matinal as arvores choram os animais suplicam querem o pássaro
de volta eles são os que anunciam a esperança de um novo dia sem o pássaro
haverá menos polinizadores.
A nação verde considerada o pulmão do mundo respira
com dificuldade um dos seus filhos está algemado nos porões da arbitrariedade. Mas
nem tudo está perdido as estações mudam a primavera renova a esperança e a floresta
que é a sua família com as suas cores verde e amarelo luta por todos os meios
para libertá-lo dessa agonia. Breve a floresta sorrirá, o pássaro voltará a
voar e a liberdade retornará.
E
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Jo 8:32