O
ano já começou como
Um
trabalhador portuário
Tendo
que suportar a carga
Herdada
do ano passado.
Obrigando-o
a colocá-la no
Porão
da agonia, pois lá já
Existe
guerra além de
Outras
que se inicia.
Muda-se
o calendário sem
Alterar
a hegemonia o
Homem
continua o mesmo
Frio,
cruel e sanguinário.
A
sua espada é a sua primazia
Age
covardemente atacando
Sempre
os mais frágeis
Em
busca das suas riquezas
E
também anexá-los.
Mais
um dia não são como mil anos
E
mil anos não são como um dia.
E o que floresceu não se sustentará
Pois
a chuva virá, o rio transbordará,
O
vento soprará e a crueldade
E o
sanguinarísmo desabará.
No
entanto, quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como o insensato
que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios,
sopraram os ventos e deram contra aquela casa. Ela caiu, e foi grande a sua
queda. Mt 7:24-27