As
águas roubadas são doces, e o pão tomado às escondidas é agradável. Mas
não sabem que ali estão os mortos; os seus convidados estão nas profundezas do
inferno. Pv 9:17-18
A arrogância é uma mascara que esconde a realidade dos
que se acham “invulneráveis” devido ao poder que tem em suas mãos. Eles se
acham grandes, mas a sua autonomia existencial é de um palmo de comprimento assim
como a de todos os homens eles também não passam de um sopro. Breve o cálice
ultrapassará a medida plena e os que praticam a maldade vai chorar e ranger os
dentes no devido tempo.
2Pe 3:9 diz: O Senhor não retarda a sua promessa,
ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo
que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Os
“invulneráveis” não sabem que o orgulho precede a destruição e a arrogância
precede a queda e mesmo assim eles sustentam atos detestáveis por Deus que são:
Olhar orgulhoso, língua mentirosa, mãos que mata gente inocente e que faz
planos perversos, pés que se apressam para fazer mal, testemunha falsa que diz
mentiras e o que semeia contenda.
Hoje o nome mentira está disfarçado de narrativa para
que ela seja aceita como se fosse verdade e assim as suas dividas vão se
acumulando até chegar o dia do ajuste de conta com Deus. Exemplos é o que não
faltam desde a criação do mundo e o rei Ganancio da época medieval não fugiu a
regra era um rei cruel, avarento e presunçoso sua soberba ultrapassava os
limites. Ele não tinha amor para com o próximo além de ser profano ingrato e
caluniador. Seu objetivo era conquistar o mundo e para isso ele atropelava
qualquer um que fosse um obstáculo no seu caminho tentando impedi-lo.
Ele dormia e acordava todos os dias pensando em
expandir sua fronteira além do infinito. Em Is 5:8 diz: Ai dos que ajuntam casa
a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos
moradores no meio da terra! Deus pra ele não existia ele confiava na força do
seu exercito e no seu poder bélico. Ele se aproveitava da mão de obra barata
das tribos subdesenvolvida os tratando como escravos diariamente em suas minas corrompendo
as lideranças que se deixava levar para viverem no luxo graças às propinas que
recebiam dele.
Enquanto se deliciavam com o dinheiro da corrupção
suas aldeias viviam na miséria parada não havia investimento em nenhuma área específica
a violência era gritante e a população a mercê dos bandidos. E se alguém
questionasse essa administração desapareceria sem deixar nenhum vestígio. Os
lideres tribais estavam fechados com os guerreiros os únicos que eram bem
renumerados por causa da segurança que eles ofereciam não existia democracia
mais sim um regime autoritário.
Certo dia bem longe de suas minas que eram um inferno
para quem trabalhava lá o rei Ganâncio e alguns nobres da sua corte saíram para
caçar raposas com seus cavalos e cachorros após os cães encurralarem o animal
eles o abateram em seguida desceram das suas montarias e deixaram os animais
descansarem enquanto eles comentavam sobre a caçada.
O cavalo do rei um belo animal de grande porte tido
como o de sua preferência enquanto comia as gramas daquele lugar juntamente com
outros cavalos encontraram um despacho deixado por alguma pessoa junto ao pé de
uma pomposa arvore. No despacho tinha muitas coisas inclusive frutas, os
animais não resistiram e comeram algumas daquelas frutas do despacho. Após
voltarem para casa durante a noite três animais caíram no chão e vieram ao óbito.
Pela manhã quando o responsável da cocheira observou os animais mortos chamou o
rei Ganancio.
O rei ficou muito furioso e mandou os seus homens
descobrirem o que fez esses animais morrerem. Ao voltarem pelo mesmo trajeto da
caça a raposa, eles descobriram um despacho e em sua volta pegadas dos animais
e ainda algumas frutas que sobraram. Ao saber do ocorrido o rei falou: saiam de
casa em casa vasculhem a cidade toda quero esse irresponsável vivo para poder
matá-lo. Vão agora homens! Os soldados precisavam encontrar alguém eles não
podiam voltar de mãos vazias porque senão eles sofreriam as consequências.
Os soldados agiram com truculência expulsaram as
pessoas das suas casas com agressões de todas as formas sem respeitar as
crianças e os idosos chegando inclusive a atear fogo nas casas de alguns
moradores, mas não adiantou nada ninguém sabia quem foi que colocou aquele
despacho. Foi quando um dos soldados disse vamos lá de novo ao lugar do
despacho talvez a gente possa descobrir algo novo.
Quando eles voltaram viram um moço pescando próximo ao
lugar do despacho e perguntaram: o que você esta fazendo aqui homem? O moço sem
entender coisa alguma não conseguia falar nada e acenava que não estava
entendendo. Eles disseram vem cá amigo você ta debochando da gente é? Em
seguida o agrediram violentamente e o arrastaram ao pé da arvore e o obrigaram
a comer as furtas que restaram, depois o levaram a presença do rei que disse:
então foi você que matou os meus cavalos?
O moço apenas resmungava como se não estivesse
entendendo nada. Leve-o para a masmorra e convoque o carrasco e toda a
população da cidade porque amanhã ele será degolado. O arauto correu toda
cidade anunciando o dia da execução do pobre coitado. No dia seguinte todos
compareceram ao evento inclusive os familiares do condenado que em vão
clamaram, mas não foram nem sequer ouvidos. O rei chegou com a sua comitiva e
sentaram-se em um lugar mais elevado.
Após se acomodarem deu sinal para o arauto iniciar a
execução e ele mais do que depressa abriu o pergaminho e disse: Esse homem será
executado por ter assassinado os cavalos do rei inclusive o de seu uso pessoal,
que isso sirva de lição para os demais moradores da nossa cidade. O pobre homem
já deitado na posição da degola não conseguia entender nada. Foi quando o rei
Ganâncio olhou para o carrasco e com um sinal jogou o polegar para baixo
anunciando assim a execução do pobre homem.
Sem mais delonga o carrasco desferiu um golpe certeiro
separando a cabeça do corpo do pobre coitado o golpe foi tão violento que a
cabeça rolou e parou abaixo de onde o rei estava que sem um pingo de piedade
pegou o resto da taça de vinho que estava bebendo e entornou nos olhos
esbugalhados da pobre criatura. Após a execução todos foram para casa e
segui-se o tempo sem nenhuma novidade até que um dia o rei estava deitado com a
sua rainha quando escutou um barulho vindo de fora próximo a sua janela
levantou-se para descobrir o que estava acontecendo.
Ao puxar a
cortina da sua janela ele deu um grito e pulou para trás e disse: mulher!
Mulher! Ela respondeu: o que foi meu rei? Vai lá na janela vê se tem alguma
coisa rolando no chão e me fale. A mulher obedeceu afastou a cortina e não viu
nada apenas um gato que estava deitado. Ela disse aqui tem apenas um gatinho
meu rei. Então ele disse: há então foi isso eu confundi com outra coisa.
Passou-se mais algum tempo sem acontecer nada, mas certo dia quando o casal o
rei e a sua rainha receberam o café da manhã na cama aconteceu de novo quando o
rei levantou a tampa para vê o cardápio daquele dia mais uma vez assustou-se
espalhando toda a comida em cima da cama e gritava:
É ele! É ele! De novo. Guardas! Guardas! Os guardas
invadiram o aposento do rei de armas em punho e não viram nada e perguntaram? O
que foi meu rei onde está o que o assustou? Ele disse eu não sei ele sumiu. Os
dias se passaram e as visões se intensificaram, mas o rei Ganancio não dividia
com ninguém o que ele estava vendo sua esposa insistia dia a dia, mas não
adiantava nada ele continuava sofrendo calado e as pessoas até acharam que ele
estava ficando louco.
Quando a situação ficou sem controle o rei já abatido
porque não conseguia dormir direito por medo chamou um dos seus generais e
contou o seu segredo. O general ouviu atentamente o relato do rei e disse: isso
é bruxaria! Alguém fez isso pra você afirmou o general. E agora disse o rei Ganâncio?
O general lhe disse: Em um dos picos das nossas
montanhas mora a feiticeira Ofídia talvez ela possa ajudar o rei. Vá buscá-la
imediatamente assim disse o rei. Pv 14:12 diz: Há caminho que ao
homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da
morte. Meu rei eu preciso levar alguns homens comigo porque esse lugar é cheio
de salteadores, portanto muito perigoso.
Leve quantos homens você quiser desde que me tragam
essa feiticeira. O general recrutou um bom numero de homens e partiu em busca
da feiticeira, ao penetrar na floresta foram surpreendidos com uma chuva de
flechas que vinham de todas a direções, alguns homens foram abatidos mesmo
assim eles resistiram e abateram os salteadores e os poucos que fugiram saíram
sem levar nada.
Após vasculha a floresta encontraram a casa onde a
bruxa Ofídia morava na realidade aquilo não era uma casa mais uma caverna
sombria com um odor horrível das fezes dos morcegos que também lá moravam além
dos gatos e corvos e um sujeito estranho que ela tinha enfeitiçado. Quando o
sujeito nos viu veio na nossa direção mancando e perguntou: o que vocês querem
por aqui? Antes de a gente responder ouvimos uma voz que saiu do interior da
caverna dizendo: quem está ai Cururu estou ouvindo vozes estranhas? E o sujeito
respondeu: temos visita dona Ofídia.
Ela disse mande-os entrar eles chegaram bem na hora do
nosso almoço. O general entrou com alguns homens enquanto os outros ficaram
vigiando do lado de fora. O lugar era imundo baratas, escorpiões, ratos e sapos
viam-se em todo lugar e em uma pequena jaula havia uma serpente enorme criada
por ela como animal de estimação e chegamos no momento em que a víbora estava
engolindo um sapo. A velha bruxa lá estava mexendo seu caldeirão nos convidando
para almoçar em um ambiente totalmente insalubre.
Agradecemos o convite e fomos logo direto ao assunto
dizendo: o rei Ganâncio precisa da sua ajuda com urgência ele nos enviou para buscá-la.
Isso é verdade general perguntou a bruxa Ofídia? Sim! Estou perguntando porque
muitos reis não gostam das bruxas inclusive até nos matam. Esse é diferente
respondeu o general. Qual é o problema perguntou a bruxa? Isso é com ele eu
apenas o orientei dizendo que você poderia ajudá-lo a sair desse problema.
Após ela e seu
ajudante Cururu devorarem aquele comida horrível disse: Então vamos lá! Em
seguida ela começou a se arrumar cobriu o seu rosto com um capuz pegou sua bola
de cristão suas cartas e a varinha mágica que com certeza ela devia fazer as
suas bruxarias e soltou a serpente que se arrastou para o interior da caverna
até desaparecer na escuridão. Quando saímos ela chamou seu fiel escudeiro
Cururu e o seu corvo para acompanhá-la em seguida tivemos uma exibição do seu
poder de arrepiar ela apontou a sua vara mágica na direção da caverna e disse
algumas palavras incompreensíveis e a caverna desapareceu do lugar onde estava.
Depois ela disse: vamos ao encontro do rei para saber o que se passa com ele.
Em seguida partimos de volta para o castelo do rei
Ganancio. Quando retornávamos fomos surpreendidos com uma emboscada pelos
salteadores da floresta que a bruxa Ofídia morava. Com um numero em dobro de
delinquentes do que da vez passada não deu nem pra reagir. O líder deles se
revelou muito agressivo e violento e com muito ódio e demonstrou isso cravando
sua espada no abdômen de um dos meus soldados e dizendo em tom bem alto: quem é
o líder de vocês? Não falamos nada. E de novo ele perguntou: quem é o líder de
vocês? Como o silencio persistiu ele escolheu mais um dos nossos soldados e
ordenou que ele fosse executado pelos seus arqueiros com flechas.
Foi quando eu interrompi dizendo: eu sou o líder! Ele
disse: você matou o meu irmão agora você vai morrer! O general respondeu
dizendo: como é que eu ia saber fomos atacados por vocês tivemos que nos
defender. Mas foram em vão as minhas palavras porque eles partiram pra cima de
mim com socos e pontapés em todos os lugares e disse mais: a sua morte vai ser
lenta isso é só o começo das suas dores. Foi quando surgiu uma voz feminina
dizendo: soltem esse homem!
O líder dos salteadores olhou para aquela figura velha
e frágil fisicamente ele e seus homens e caíram na gargalhada e disse: agora
vejam só quem está intercedendo pelos homens do rei Ganancio uma velha oh minha
senhora vai te catar vai. Ofídia calmamente recolheu o capuz da sua cabeça e
olhou para aquele homem com os olhos de fogo foi quando ela foi reconhecida
pelos demais salteadores que gritaram: é a bruxa Ofídia! E correram todos
ficando só o líder e a bruxa cara a cara.
Ela disse solte esse homem! O líder dos salteadores
foi na direção do general com uma faca na mão para cortar as cordas que o
prendiam, mas ao invés de cortar ele o fez de refém colocando a faca no seu
pescoço e dizendo: todos para trás quem se aproximar eu o mato. A bruxa tirou
da manga do seu capuz a varinha mágica apontou para ele e o transformou numa
capivara. O temor veio sobre todos ao ver o poder da velha bruxa. Em seguida
todos partiram de volta para casa sem dizer uma só palavra e amedrontados.
Assim que eles chegaram ao castelo foram orientados a
falar com o rei imediatamente e assim eles o fizeram quando o rei os viu disse
para um dos seus servos: indique uma acomodação para a bruxa e seu auxiliar
depois eu converso com ela agora tenho um assunto mais urgente para tratar, e
chamou o seu homem de confiança o general Malaleu em particular e lhe falou
sobre o problema que estava enfrentado ele disse: está havendo um complô para
me assassinarem aqui dentro das nossas muralhas precisamos descobrir quem são
essas pessoas?
Como é que o rei descobriu isso? São informações do
nosso serviço de inteligência. Agora você deve se empenhar para descobrir os
traidores para que eu possa puni-los severamente. Eu sei quem pode nos ajudar a
descobrir os traidores disse o general Malaleu. O rei disse quem! A bruxa
Ofídia.
Como assim se essa velha acabou de chegar e não sabe
nada da nossa corte. É que o rei não viu o que ela fez quando nos tornamos
reféns de um bando de salteadores, essa senhora não só salvou a minha vida como
a de todos nós. Então chame-a disse o rei. Mas do que depressa ele foi ao seu
aposento e pediu para ela comparecer imediatamente a presença do rei porque ele
queria falar com ela. Quando chegaram o rei expôs a situação e perguntou o que
ela poderia fazer para ajudá-lo?
Ela em silencio abriu sua sacola pegou a sua bola de
cristão falou algumas palavras incomum a nossa fala cotidiana e mostrou quem
eram os traidores. Ela disse veja! E apareceu cinco sujeitos um espião do seu
adversário o rei Javano de outro reino e quatro traidores da sua pátria eles
estavam elaborando um plano numa taberna na periferia do castelo. O general
Malaleu reconheceu o local e convocou alguns homens fortemente armados e foram
prender os traidores.
Os traidores foram surpreendidos pela guarda real e se
entregaram sem qualquer resistência. Ao chegarem à presença do rei ele disse as
mesmas palavras de todo ditador: aqui eu prendo, eu jugo e ordeno a execução
que acontecerá amanhã em praça publica todos vocês serão enforcados para servir
como exemplo por questionarem as minhas ordens. Naquela mesma hora o arauto da
corte já começou a espalhar a noticia por todo o reino. No dia seguinte as
forcas já estavam preparadas e a multidão aglomerada para ver a execução dos
condenados que não tiveram nenhuma chance de se defender.
Quando o rei chegou eles já estavam em pé faltando
apenas colocar a corda no pescoço e a sua ordem para dar inicio a execução
sumaria. A ordem foi dada e o arauto abriu seu pergaminho e disse: esses homens
serão enforcados por traição a pátria, em seguida fechou o pergaminho e olhou para
o rei que apontou o polegar para baixo e com isso todos os homens foram
enforcados.
Após os ânimos esfriarem depois de um momento muito
tenso o rei ordenou que a bruxa Ofídia comparecesse imediatamente na sala do
trono para tratar do assunto pelo qual ela foi procurada. O general Malaleu que
a indicou ao rei foi buscá-la para que as visões que o rei tinha constantemente
desaparecessem definitivamente. Ofídia compareceu e o rei abriu o seu coração
acerca das visões que o assustavam. A bruxa pegou a sua bola de cristão e mais
uma vez fez uma invocação usando palavras incompreensíveis e chamou o rei e lhe
mostrou o que apareceu na bola de cristal.
Quando o rei viu deu um salto para trás e disse: é ele
que me atormenta! A bruxa olhou para o rei e falou: esse homem era uma pessoa
com deficiência auditiva ele era surdo e não teve nada a ver com a morte
dos seus cavalos ele era inocente. O rei olhou para a bruxa e disse: mas como é
que eu iria saber a gente pensou que ele estava zombando da gente. A bruxa
disse: mas ele tinha parente lá era só perguntar a eles. O rei fingiu que não
ouviu o que a bruxa falou e perguntou: então se não foi ele quem foi então?
Foi quando a conversa foi interrompida com uma
aparição macabra que o rei já estava acostumado a ver, a cabeça do inocente
homem apareceu e veio na direção do rei que correu de um lado pro outro aterrorizado
assim como todas as pessoas que estavam naquela sala. O general congelou e não
teve coragem nem para puxar a sua espada o rei se escondeu atrás do general e
gritou para que ele atacasse a cabeça que o ameaçava foi quando a bruxa Ofídia
tirou da sua sacola uma porção de pó mágico e arremessou contra a cabeça que
sumiu no meio do nada.
Após o susto ter passado o rei perguntou para Ofídia
quem foi o verdadeiro responsável por aquele despacho? Ela disse foi o bruxo
Sabatam irmão do inocente homem que o rei mandou matar. E onde ele se encontra
me mostre que eu vou mandar prende-lo e matá-lo imediatamente. Ela disse: ele
fugiu para o Vale das Gramas Verdes logo depois que descobriu o que o rei fez
com o seu irmão. Onde fica isso? Perguntou o rei.
Fica depois do pântano movediço a dois dias de viagem
daqui. O rei disse: eu pessoalmente vou comandar os meus homens para matá-lo
onde ele estiver. Mas foi interrompido pela bruxa Ofídia que disse: eu só posso
livrar o rei desse feitiço se ele for trazido vivo diante de mim. O rei
concordou marcou o dia da viagem em busca do feiticeiro Sabatam, mas antes da
partida o rei perguntou como era a aparência desse feiticeiro.
A bruxa mais uma vez usou a bola de cristal onde ele
apareceu no meio de uma balada regada a bebida e muitas mulheres e outras
coisas mais. Ela disse: cuidado com as aparências esse vale é um lugar de
escolha. Mas lembre-se toda escolha tem uma consequência e uma vez feito a
escolha não tem volta. Foi quando o rei falou: você vem com a gente porque
sendo assim depois que você desfazer esse feitiço pessoalmente eu acabo com ele
lá mesmo. Porém ela disse: eu não posso ir com o rei porque nesse lugar meus
poderes acabam só funciona fora dele. Mas por que isso? Perguntou o rei.
Porque eu vivo fora pra justamente divulgar para as
pessoas pra que mais gente possa lotar esse lugar. O rei calou-se e na data
marcada partiu para o Vale das Gramas Verdes levando consigo uma porção de pó
mágico dado pela bruxa para que no caso da cabeça do homem que foi degolado
pelo carrasco aparecesse o pó mágico o defenderia. Depois de uma longa
caminhada onde tiveram que se adaptar ao meio ambiente e dormirem em barracas
improvisadas e ter que enfrentar os ataque dos animais selvagens da região tiveram
fome e seis homens saíram para caçar.
Quando avistaram um enorme javali próximo deles,
fizeram o cerco ao animal que ao perceber a presença deles saiu em disparada e
os soldados foram atrás dele quando subitamente eles foram ultrapassados por
três belíssimas mulheres nuas montadas em seus cavalos armadas com arco e
flecha e após abaterem o animal
aguardaram eles chegarem em frente ao javali abatido.
Quando o grupo de soldados chegou onde elas estavam e
viram o javali abatido elas disseram: peguem a caça é de vocês nós vamos para o
Vale das Gramas Verdes não demorem estaremos esperando por vocês lá. Ainda meio
atônitos com aquela cena os homens acompanharam as três belíssimas mulheres nuas
sumirem no meio da floresta. Após se
alimentarem desarmaram o acampamento e continuaram a sua jornada até chegarem
às margens do pântano movediço.
Enquanto eles
procuravam um meio de atravessar as águas escuras do pântano movediço apareceu
uma belíssima mulher seminua remando um barco que parou em frente de onde eles
estavam e disse: entre eu vou levar vocês para o outro lado do pântano. O rei
então perguntou a bela mulher? Quanto devemos pagar por pessoa pela travessia
que você vai fazer porque somos vinte pessoas e você terá que fazer duas
viagens? Ela respondeu: se eu tivesse que fazer vinte vezes essa travessia faria
do mesmo jeito meu objetivo é lotar o Vale das Gramas Verdes e mesmo se vocês
tentassem me pagar com ouro ou prata eu não receberia porque cada um de vocês
vale mais do que o mundo.
Eles não entenderam o que a mulher quis dizer com isso
e entraram no barco. Durante a travessia a cabeça do homem inocente apareceu
rolando sobre as águas escuras do pântano movediço indo na direção do rei
Ganancio, mas um dos soldados vendo-a gritou: vejam uma cabeça vindo na nossa
direção! Ao ouvir isso o rei mais do que depressa jogou um pouco do pó mágico
sobre ela que desapareceu imediatamente.
Já do outro lado após descerem do barco caminharam na
direção do som da musica que vinha de dentro de um clube enorme onde havia
muitas mulheres dançando em frente muita bebida e comida de graça. O rei
preocupado com os seus soldados foi logo avisando estamos aqui numa missão
encontrar o meliante que matou os meus cavalos depois de prendê-lo vamos embora
imediatamente porque eu deixei o meu reinado na administração da rainha minha
esposa e não posso demorar muito ela precisa de mim ouviram homens. E os
soldados disseram sim meu rei!
Foi
como se ele não tivesse dito nada porque quando a mulherada percebeu
aproximação de vinte homens vindo em sua direção foram ao encontro deles se
oferecendo e também oferecendo bebidas e comidas de graça. Em 1Pe 5:8 diz: Sede
sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando
como leão, buscando a quem possa tragar;
Uma porta grande do clube estava aberta e uma parede
de vidro transparente é o que separava os que estavam fora dos que estavam
dentro fazendo com que os de dentro pudessem ver os de fora e os de fora
pudessem ver os de dentro. E as mulheres de dentro todas seminuas chamavam os
de fora para dentro.
Foi quando o rei perguntou porque tinha um porta
estreita afastada do lado direito do clube apenas com uma pessoa na frente
convidando as pessoas para entrarem por ela e ninguém dava a mínima atenção ao
convite. Uma das mulheres respondeu: no convite eles dizem que quem passar por
aquela porta salvar-se-á e encontrará pastagens. Agora eu pergunto que
pastagens? Porque pastagem tem aqui veja quantas gramas verdes.
E outra coisa você não ouve nada já passei lá na frente
pra sondar e não ouvir nada é um lugar morto vida temos aqui e lá dentro muito
mais ainda. Se você comparar uma porta com a outra você vai ver que o que eles
dizem que tem lá nós temos aqui visível pra todo mundo ver, agora como é que
eles dizem que quem entrar por lá salvar-se-á!
Agora eu te pergunto: salvar de que? Porque não existe
lugar mais seguro do que o Vale das Gramas Verdes e isso é uma coisa que da pra
qualquer um perceber. É ou não é verdade? Perguntou a bela mulher. E o rei
disse: sim! Como eu acredito só no que eu vejo e aqui estou vendo jamais
entrarei lá. Você me entende? Disse a mulher! O rei disse sim! Então ela lhe
deu um beijo e o arrastou de imediato para dentro do clube.
Enquanto o rei se deslocava conduzido pela mulher ia
vendo um a um os seus homens entrando também no clube acompanhado de belas
mulheres. E de longe o bruxo Sabatam a quem o rei e seus homens foram procurar,
sorria ironicamente ao ver seus inimigos entrando em um lugar que jamais iriam
voltar.
Quando
eles entraram mudou tudo a musica desapareceu as imagens que era vista de fora
do clube não existiam e a mulher que o levou para dentro soltou uma risada
demoníaca na cara dele e disse: vou buscar mais um e saiu rindo continuamente
até sumir da sua frente. La dentro a temperatura aumentou e não teve mais como
sair foi feita a escolha agora viria as conseqüências. Em 1Pe 5:8 diz: Sede
sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando
como leão, buscando a quem possa tragar;
O rei Ganancio e seus homens foram tragados pela
aparência que é o ponto fraco dos seres humanos e entraram pela porta larga sem
nenhuma prudência. Ele se esqueceu que a grama do outro lado da cerca é mais
bonita, mas quando você pisa nela a realidade é outra. Em Gn 10:8-11 diz: E
disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus
pastores e os teus pastores, porque somos irmãos.
Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois,
aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a
direita escolheres, eu irei para a esquerda. E levantou Ló os seus olhos, e viu
toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter
destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do
Egito, quando se entra em Zoar. Então Ló escolheu para si toda
a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro.
A escolha de Ló foi feita pela aparência ele não se
preocupou em saber como era a índole dos habitantes da campina do Jordão e em
Gn 10:13 diz: Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o
Senhor. Já lá dentro o rei Ganancio perguntou: cadê a musica as mulheres
seminuas as bebidas as comidas onde é que estão? Foi quando se ouviu uma voz
que ninguém sabe de onde veio e disse: a propaganda é a alma do negocio e eu a
uso para ganhar almas.
A minha maior propaganda foi no jardim do Éden quando
eu apresentei o fruto proibido como se fosse agradável induzindo a mulher a
prová-lo. Com isso eu matei dois coelhos com uma só cajadada, porque eu sabia
que o homem se dobra a vontade das mulheres e até hoje eu aplico a mesma
formula para atraí-los.
Vocês não podem ver uma mulher bonita e seminua que
abandonam a razão e agem pela emoção. Sabendo disso fica muito mais fácil
trazê-los para mim. Em seguida ouviu-se uma gargalhada sarcástica interminável aos
ouvidos. Só restou ao rei Ganancio e seus homens o choro e o ranger de dentes
ocasionado pela péssima escolha que eles fizeram.
Em tg 1:13-15 diz: Ninguém, sendo tentado, diga: De
Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria
concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado;
e o pecado, sendo consumado, gera a morte. Amém!!